Cosmosophia Portucalensis
A Humanidade está no limiar duma nova Idade Antropológica, a Idade da Sabedoria, suportada na capacidade de colectivamente fazer o melhor uso do conhecimento adquirido, com superiores desprendimento, prudência e bom senso, afirmando a alma colectiva das massas, integrando a diversidade criadora dos cidadãos, proscrevendo a exploração mútua dos seres humanos. Nunca mais a Sociedade de Classes, onde uns quantos exploram todos os outros. Este portal quer e contribuirá para esta acção libertadora.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Reflexões Estratégicas Domésticas VIII
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
O Adeus às Armas VII
Andy Whitfield: a nova imagem de Spartacus desvaneceu-se
Muitas coisas há a discutir neste blog, mas a notícia da morte de Andy Whitfield com 39 anos, actor galês radicado na Austrália, obriga a fazermos uma pausa. Assinalar esta morte provocada por cancro resulta de ele ser a nova imagem de Spartacus, na produção Spartacus: Sangue e Arena, difundida pelo cadeia de televisão por cabo FOX.
A série em causa constitui um impressionante roteiro dos acontecimentos que precederam a revolta dos escravos que no longínquo ano de 70 AC imortalizou Spartacus, o seu dirigente máximo. Foi talvez a mais importante revolta de escravos no Império Romano, que chegou a mobilizar 90 000 homens, na sua maioria escravos, mas que tinha também uma componente formada por indivíduos que não tinham nada a perder. A revolta durou vários anos, e acabou com a sua derrota às mãos de Crassus, Pompeu e, na retaguarda, Caius Iulius Caesar Augustus. Depois da derrota do exército de Spartacus, estas três personalidades formaram o I Triunvirato, do qual só sobreviveu Iulius Caesar até ser assassinado.
A sociedade romana era uma sociedade esclavagista violenta, aonde a actividade sexual desempenhava um papel de primeiro plano, e usada para reforçar a supremacia da classe esclavagista dominante. A série mostra-nos como tudo se passava de uma forma crua, aonde o assassinato era uma questão corriqueira. A justiça era pública mas de classe, pois dependia muito do posicionamento social do criminoso e da vítima. Tudo isto é mostrado de forma brilhante na série, duma forma muito mais incisiva do que no filme Spartacus de Stanley Kubrick impossibilitado pelos produtores de mostrar toda a podridão da sociedade romana, apesar dos esforços de Kirk Douglas. Os tempos efectivamente mudaram…
Nesta produção Andy Whitfield tem uma prestação fabulosa. Filmada de acordo com as novas tecnologias que produziram o filme 300 sobre a Batalha das Termópilas na Grécia antiga, a série tem um grafismo poderoso. Mas só trata do que se passou e das motivações de Spartacus para programar a fuga e o que sucedeu até ao genocídio dos seus donos. O que se passou a seguir será contado numa nova série de continuação.
Quando as filmagens da primeira série, Spartacus: Sangue e Arena, estavam a chegar ao fim, soube-se que Andy Whitfield tinha um cancro e estava condenado. Durou 18 meses, morrendo neste Domingo, 11 de Setembro. Os produtores tiveram de o substituir na segunda série por Liam McIntyre. Mas ainda que a nova série nos conte o que sucedeu na luta de Spartacus contra o Império Romano, e Liam McIntyre seja magnífico, nunca poderemos esquecer a personificação de Spartacus por Andy Whitfield, o galês que abraçou a Escola Australiana de cinema. Ele deu-nos uma nova dimensão de Spartacus, o gladiador que ainda hoje é um dos ícones dos revolucionários de todo o Mundo.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Notas Gastrológicas II
E da luta nasceu a alheira, a suprema maravilha gastrológica…
O espectáculo que decorreu na passada 6ª feira na cidade de Santarém para proclamar as 7 maravilhas gastrológicas de Portugal, teve um resultado inesperado. Os portugueses e portuguesas foram convocados para votar num conjunto de iguarias que eles reputavam ser dignas de figurar num conjunto de 7. A escolha não era aleatória, mas tinha de ser feita na base de 21 iguarias, espartilhadas em 7 categorias.
E quando foi anunciado o resultado final verificou-se que a entrada escolhida era a humilde alheira de Mirandela. Mais, soube-se depois que tinha sido a iguaria mais votada, tornando-se assim a suprema maravilha gastrológica deste infeliz país. Mas afinal que especialidade é esta?
No tempo da Inquisição os judeus tornados cristãos novos à força, fugiram para Trás-os-Montes aonde tinham que provar que eram bons cristãos, comendo enchidos, que naquele tempo continham porco. Mas eles criaram um enchido novo, a alheira, que não continha porco, embora parecesse que sim. Continha carnes permitidas pelo Judaísmo, mas não porco, e tinha um sabor divinal. Muito tempo depois os verdadeiros cristãos começaram a fazer alheiras, mas estas com carne de porco. E assim se desenvolveu uma iguaria.
Alheiras há-as por todo o Trás-os-Montes e Alto Douro mas as de Mirandela são as que mais contam. A questão é ter um porco que se mata e depois utilizam-se as carnes e fazem-se as alheiras. Claro que é preciso muito mais do que isto: ´é preciso a ancestralidade de muitas gerações aonde as alheiras ajudaram a matar muita fome, uma dura realidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
E foi com este património secular que a Câmara Municipal de Mirandela mobilizou interesses vários nas humildes alheiras. Longe vão os tempos em que as alheiras eram simplesmente artesanais, produto duma actividade familiar: hoje são uma poderosa industria que procura manter um sabor artesanal. Todos se mobilizaram. O objectivo era pôr Mirandela e Trás-os-Montes no mapa. E conseguiu-se.
Quando os resultados finais foram anunciados Mirandela, a Princesa do Tua, irradiava no mapa. Homens e mulheres que acreditaram tinham feito um milagre: aliás tinham-se superado, pois não só tinham atingido o objectivo de fazer da alheira uma maravilha gastrológica, mas essa maravilha tinha sido considerada a suprema entre elas. Como diria D. Nuno Álvares Pereira metera-se uma lança em África.
E assim a alheira é, nunca é de mais repeti-lo, a suprema maravilha. As outras são muito interessantes, umas incontroversas, outras nem tanto. E assim recordaremos uma noite que pôs definitivamente no mapa Trás-os-Montes e Alto Douro, a centralidade periférica que temos de construir com urgência, se não dentro de 100 anos Trás-os-Montes e Alto Douro não existe.
domingo, 11 de setembro de 2011
Reflexões Estratégicas Domésticas VII
AVANTE 2011: A Festa e a Luta que se perfila
Na tarde de sexta feira dia 2 de Setembro começou a realização na Quinta da Atalaia no Seixal da que é a maior romaria laica em Portugal: A Festa do Avante 2011. Trata-se duma grande manifestação da força militante do colectivo partidário que é o Partido Comunista Português, e uma afirmação da nossa vontade em garantir que o povo português possa exercer o seu direito a protestar contra as medidas do actual Governo. Este não só aplica as medidas da Troika de espoliação das conquistas dos trabalhadores, consequência da Revolução de Abril, para garantir o bem estar dos grandes interesses financeiros.
Portugal e o(a)s portuguese(a)s encontram-se num dos momentos mais difíceis da sua História como consequência de através de eleições terem entronizado um Governo que se propôs defender, não os interesses dos cidadãos deste país, mas os interesses do grande capital financeiro internacional. Na verdade anteriores governos decidiram contrariamente aos nossos interesses: a destruição do aparelho produtivo em todas as frentes, e a aceitação de pagamentos aos produtores para não produzir, indo atrás das mirificas propostas de desenvolvimento duma economia terciária e do conhecimento, nunca realizada; uma divida externa que não parou de crescer pois as importações e.g. de produtos alimentares antes deficitárias aumentaram dramaticamente; favorecimentos aos grandes interesses económicos com a criação de parcerias público-privadas ruinosas e infestação do aparelho de Estado por elementos do partido no poder com funções mais que discutíveis e que se duplicavam entre si. Perante o descalabro das contas públicas que estas medidas geraram, o grande capital financeiro internacional exigiu que as dividas fossem pagas e tudo isso à custa da pauperização dos cidadãos, visto que a via escolhida é uma via financeira e não um via de desenvolvimento económico, reforço da produção, pondo Portugal a produzir.
Para atingir estes objectivos o Governo em funções seguindo na peugada do Governo dito Socialista que o precedeu, iniciou um dos maiores ataques de que há memória aos bolsos dos trabalhadores de que há memória, quer os do activo, quer os reformados. É uma espoliação sem precedentes começada pelo Governo de José Sócrates com o corte de 10% dos salários da função pública e continuado pelo Governo de coligação com o roubo de metade do subsídio de Natal, seguido pelo agravamento do IVA para o Gás e a Electricidade, a degradação e agravamento dos pagamentos para utilização de serviços públicos.
Estas medidas resultam do acorde de subserviência às políticas impostas pelo Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu, a famigerada TROIKA externa. O desplante destes senhores não tem limites: antes obrigaram o Governo da Altura a aceitar a destruição da economia produtiva; hoje depois de nos terem emprestado dinheiro à tripa-forra, declaram que não temos sistema produtivo que permita pagar o que devemos, e obrigam-nos a vender em Hasta pública internacional os nossos bens. E a TROIKA interna, PPD/PSD, PS e CDS aceitam tudo de boa mente.
Como não actua pelo lado da Economia o Governo não entende que tais medidas têm consequências recessivas. De facto ao espoliar estratos intermédios da população com um maior poder de compra, este é reduzido e agrava-se a situação de crise de superprodução e aumentando ipso facto o desemprego, pois no sector produtivo não havendo quem compre não é necessário produzir mais, e no sectores dos serviços se ninguém os comprar é impossível pagar salários. Aumenta assim a miséria, a a que o Governo de Direita responde com um assistencialismo boçal, retirando a cidadania aos trabalhadores, e.g. os de mais baixa condição, e reduzindo-os a dependentes dos que se dedicam à caridade pública.
Nesta perspectiva compete aos trabalhadores lutar contra este estado de coisas e exigir a ser respeitado o seu direito à cidadania, que contém o direito a um salário decente para afirmação da sua independência face ao poder económico, a prestações sociais adequadas, e o direito à saúde, à Educação e à segurança Social, e.g. o direito a uma reforma digna. E é isto que os Sindicatos de classe já prepararam para 1 de Outubro, sendo necessário mobilizar, mobilizar, mobilizar, contrariando alguma eventual descrença que se instale no seio dos trabalhadores.
E foi na altura em que é necessário programar o caos que temos a Festa do Avante!. É uma festa cultural e política. A Grande Gala de Ópera, entre outras realizações culturais, mostrou que o Palco 25 de Abril é já hoje uma referência incontornável da música erudita em Portugal, e que desfaz uma ideia feita de que o pessoal não se mobiliza em grande número para estas realizações. A grande Ópera foi sempre considerada algo de só acessível por minorias: mas os milhares de presentes no espectáculo da noite de 2 de Setembro na Atalaia estavam realmente apaixonados e vibraram em uníssono com os interpretes.
Mas o lado político foi determinante. A Festa foi como de costume inaugurada pelo camarada Jerónimo de Sousa que no seu discurso reforçou a ideia que esta Festa era um espaço para garantir o debate e o reforço da nossa capacidade de luta, através de debates específicos e claramente direccionados. E foi encerrada também por Jerónimo de Sousa que depois duma brilhante análise da situação que vivemos, apelou à mobilização e a luta para ultrapassarmos esta situação grave que estamos a viver. Pelo meio tivemos debates e exposições sobre os centenários dos escritores camaradas Alves Redol e Manuel da Fonseca, sobre oos 140 anos da Comuna de Paris e um debate sobre a situação grave que se vive na Eslováquia aonde se pretende criminalizar o Comunismo.
E assim a Festa cumpriu todos os seus objectivos, lúdicos e políticos, reforçando a ligação entre todos os que lá foram. Para o Ano há mais, e se não morrermos antes, lá estaremos!!!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Acontecimentos Políticos Hilariantes VII
Objectivo: Riqueza Solidária???
Os portugueses e as portuguesas têm que aturar um Governo que infelizmente escolheram, pensando que ele lhes iria resolver os problemas, ao contrário do que sucedia ao Governo do desalmado Sócrates. Porém têm de reconhecer que este Governo ao enredar-se na mentira ideológica começa a ter umas saídas algo hilariantes.
Foi o caso do anuncio das novas medidas fiscais para combater a Crise provocado pela grande especulação e a economia de casino, a mando da famigerada Troika, que nos transformou num protectorado europeu. Depois de espoliar a a classe média dos seus rendimentos por via fiscal envolvendo o 13º mês, aumentado o IVA para o Gás e a electricidade como se não fossem produtos de 1ª necessidade, aumentado os passes sociais, e introduzido medidas assistencialistas para os cidadãos de mais baixos rendimentos, criando cidadãos de primeira e de segunda, o Governo vem agora criar “impostos solidários” para os rendimentos mais altos e para os rendimentos das empresas de mais elevados lucros. E com uma grande ”lata” vem dizer que se trata de uma contribuição solidária para cobrir a política assistencialista do Governo. Não fora a trágica situação em que se encontram os cidadãos e cidadãs deste país por via das suas decisões desmioladas do último acto eleitoral, e tudo isto seria muito hilariante.
Na verdade a tragédia não tem graça nenhuma e compele todos a deixarem-se da ideia triste de que não há saídas, que a política de direita pura e dura é uma inevitável fatalidade, e lutarem sem rebuço pelos seus direitos de cidadania tão miseravelmente espoliados. As medidas para corrigir os desmandos da governação de direita do Partido Socialista passam pelo reforço da cidadania, por obrigar os mais poderosos a respeitarem os direitos dos mais humildes, aumentar a produção, remunerá-la adequadamente, e não criar falsas ideias de solidariedade. Como se sabe há muitas luas, a solidariedade existe sim entre pessoas da mesma condição, e nunca entre os exploradores e os explorados. Os próceres do grande capital financeiro tiveram um comportamento nada solidário quando embarcaram em esquemas de produção financeira de lucros, partindo do principio de que se algo corresse mal, seriam salvos pela espoliação dos mais fracos. O Capitalismo monopolista é célebre em privatizar os lucros e socializar os prejuízos. Estamos a assistir a um processo deslizante, em que o Capitalismo pretende esmagar a Democracia. Uma coisa que os exploradores e os seus lacaios gostam muito pouco de ouvir, mas que nós temos de lhes gritar até lhes estoirar os órgãos de audição.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Editorial I
O Regresso
Estávamos no ano de 1982, exactamente no dia 1 de Setembro, e eram 6 horas da tarde. Bati à porta do Hotel Victória, não muito longe do sítio aonde morava. Um camarada veio abrir, olhou para mim e eu comuniquei-lhe que me vinha filiar no Partido Comunista Português. Ele foi chamar uma camarada que apareceu de ficha de filiação em riste, e fui convidado a fornecer os dados que permitiam preenchê-la. Tendo terminado este tarefa, comunicou-me então que a questão iria ser apreciada e que seria contactado por um outro camarada para me integrar no colectivo partidário. Eu disse-lhe que esta minha decisão iria espantar muita gente, pois eu era conhecido como militante da União Democrática Popular, e tinha subscrito a sua formação. Nessa noite fui jantar com o Fernando Cabrita, um camarada e já um irmão, hoje com 50 anos de amizade, e comuniquei-lhe que me tinha filiado no PCP. Ele ficou muito contente. E passados duas semanas já fazia parte do grande colectivo que é o PCP.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Cartas Escocesas (XIV)
O adeus à Escócia
O Mundo protagonizou uma crise económico-financeira sem paralelo nos tempos modernos que colocou em causa a capacidade do Sistema Capitalista ter capacidade para continuar o seu trajecto de dominação e exploração globais. Porem devido à incapacidade manifesta das massas populares de organizadamente lhe fazerem frente à escala planetária, conseguiu recuperar à custa de injecções financeiras sem paralelo nos tempos passados próximos.
Em termos europeus pretende-se que os eleitores votem numa organização política que lhes nega o elementar direito de votar em referendo sobre as bases gerais da sua estrutura, e que quando os eleitores dizem não, como na Irlanda, são insultados e coagidos a reverem as suas posições.
No plano português as Eleições Europeias mostraram que existe um largo sector que está desiludido; e em consequência por outro lado um número cada vez maior de eleitores vota à Esquerda abrindo as melhores perspectivas para retirar do Governo uma camarilha que se afirma socialista, e vai fazendo todos os fretes ao grande patronato, penalizando os trabalhadores.
Enquanto estes factos foram tendo lugar fui cumprindo aqui as minhas obrigações profissionais, escrevendo artigos científicos, e procurando expandir a teoria da radiação de pulsares, estrelas de neutrões em rotação rápida. Conseguimos fazer três quase concluídos.
O desenvolvimento do trabalho obrigou-me a desguarnecer o blogue. Assim não pude comentar como gostaria a grande manifestação da CDU que tão importante foi para dar confiança ao pessoal e votar à Esquerda. Não falei sobre Soeiro Pereira Gomes, um intelectual operário e um dos comunistas portugueses de referência. E com certeza muitas outras coisas como por exemplo a politica internacional dos USA-Obama, ou a súbita falta de todos esses instrumentos jurídicos que se dizia iriam ser postos no lugar para evitar que outras crises se repitam; ou ainda a falta de vergonha dos deputados britânicos que apresentavam contas sumptuárias, algumas falsas, para que o Parlamento lhes desse dotações extra.
Foi uma excelente visão da evolução do Capitalismo nesta sua fase imperialista bem agressiva, aliás no seguimento do pensamento de Marx que dizia que Londres era uma excelente janela para sabermos o que se passa no mundo. Com as novas tecnologias, qualquer grande cidade do Reino Unido é hoje uma excelente janela sobre o mundo.
Termino estas crónicas com uma referência à Escócia. Com a Devolução a sociedade Escocesa começou um processo de autodeterminação, que se manifesta entre outras coisas, num estudo aprofundado da sua História. Existe uma forte corrente que pretende ir mais longe e quer a independência. Com o conhecimento que temos destas duas grande nações, a Escócia e a Inglaterra, parece-nos que para o bem e para o mal deverão permanecer unidas, pois a união é uma das maiores forças que ambas têm para se afirmar no Mundo. É nossa convicção por outro lado que a presença da Escócia no Reino Unido, é um factor de coesão da Inglaterra. Parece-nos isso sim que o Reino Unido deveria ter uma Constituição Federal reconhecendo que Inglaterra, Escócia e País de Gales são de facto três nações, e criar os instrumentos de articulação política entre si, que as projectasse em conjunto no mundo, exprimindo a sua diversidade.
E até Portugal.