Colapso apocalíptico
E o Ministro afirmou: "Creio que há um ano todos esperávamos que esta situação e a incerteza que daí decorria se pudesse desvanecer mais rapidamente. "E mais adiante: "De facto, isto [a crise dos mercados financeiros] está a ter uma duração que está a surpreender todos." Todas estas sábias palavras do ministro Teixeira dos Santos obrigaram a que criássemos rapidamente esta secção para declarações politicas hilariantes. E quando um politico as produz, trata-se de um acto irresponsável visando enganar o próximo, que não é de todo admissível.
O sucessivo colapso das estruturas bancárias e doutras companhias configura já uma implosão do sistema capitalista sem paralelo na História. O Apocalipse materializou-se. Os custos da ganância são enormes. A previsão obriga à injecção no futuro próximo de para já 350 mil milhões de dólares no subsistema financeiro, uma previsão por baixo, sem considerar as últimas declarações de falências, pois só na AIG o governo de Bush vai injectar 40 mil milhões de dólares. O custo global, em todos os subsistemas, não vai ser inferior a um bilião de dólares. A crise está para ficar, pois sendo global, atinge todo o Sistema, mas mais aqueles países, como a Grã-Bretanha, que sempre mais se reverenciaram frente ao Imperialismo dos USA.
O governo de José Sócrates encontra-se no meio duma catástrofe sem precedentes, e está na pior situação possível porque impôs medidas gravosas ao povo português um ataque sistemático aos direitos dos trabalhadores, o que nalguns casos incluiu violentar a sua dignidade profissional, pensando que o futuro era neo-liberal, e que este crime ia ficar impune. Numa altura em que mesmo dentro do Sistema as vozes são para a sua racionalização, o governo de Sócrates está num limbo, pois tal racionalização tem de ser feita com a compreensão dos trabalhadores, e não ao seu arrepio. E haverá algum trabalhador que lhes conceda esse mandato, depois de todas as agressões e de todos os actos malignos, programados e executados por este Governo?
Daí que o ministro Teixeira dos Santos venha a público com brincadeiras de mau gosto pensando que os portugueses e as portuguesas ou são idiotas ou andam a olhar para os abismos. Tais chalaças dariam vontade de rir à gargalhada, não fora a desgraça que assalta os cidadãos e que nem dá para chorar, pois os nossos olhos estão secos e os nossos punhos cerrados para manifestar a nossa fúria. Todos sentem na pele a submissão ao grande patronato, e por isso só podem exigir que o que quer que suceda a esta desgraça, só pode melhorar a sua situação. É necessário uma outra política virada para a melhoria das condições de vida dos cidadãos, e da promoção da cidadania, aonde os seus agentes tratem os cidadãos como pessoas de corpo inteiro, e não como alguém que pode ser enganado de qualquer maneira, pois situações como as que estamos a viver não podem voltar a acontecer. E tal só será conseguido se as reformas que a situação exige forem conduzidas, controladas e executadas pelos trabalhadores e por quem efectivamente os represente, para a satisfação dos seus interesses, sem qualquer ligação umbilical, ou de qualquer outro tipo, aos interesses exploradores. A este tema voltaremos.
E o Ministro afirmou: "Creio que há um ano todos esperávamos que esta situação e a incerteza que daí decorria se pudesse desvanecer mais rapidamente. "E mais adiante: "De facto, isto [a crise dos mercados financeiros] está a ter uma duração que está a surpreender todos." Todas estas sábias palavras do ministro Teixeira dos Santos obrigaram a que criássemos rapidamente esta secção para declarações politicas hilariantes. E quando um politico as produz, trata-se de um acto irresponsável visando enganar o próximo, que não é de todo admissível.
O sucessivo colapso das estruturas bancárias e doutras companhias configura já uma implosão do sistema capitalista sem paralelo na História. O Apocalipse materializou-se. Os custos da ganância são enormes. A previsão obriga à injecção no futuro próximo de para já 350 mil milhões de dólares no subsistema financeiro, uma previsão por baixo, sem considerar as últimas declarações de falências, pois só na AIG o governo de Bush vai injectar 40 mil milhões de dólares. O custo global, em todos os subsistemas, não vai ser inferior a um bilião de dólares. A crise está para ficar, pois sendo global, atinge todo o Sistema, mas mais aqueles países, como a Grã-Bretanha, que sempre mais se reverenciaram frente ao Imperialismo dos USA.
O governo de José Sócrates encontra-se no meio duma catástrofe sem precedentes, e está na pior situação possível porque impôs medidas gravosas ao povo português um ataque sistemático aos direitos dos trabalhadores, o que nalguns casos incluiu violentar a sua dignidade profissional, pensando que o futuro era neo-liberal, e que este crime ia ficar impune. Numa altura em que mesmo dentro do Sistema as vozes são para a sua racionalização, o governo de Sócrates está num limbo, pois tal racionalização tem de ser feita com a compreensão dos trabalhadores, e não ao seu arrepio. E haverá algum trabalhador que lhes conceda esse mandato, depois de todas as agressões e de todos os actos malignos, programados e executados por este Governo?
Daí que o ministro Teixeira dos Santos venha a público com brincadeiras de mau gosto pensando que os portugueses e as portuguesas ou são idiotas ou andam a olhar para os abismos. Tais chalaças dariam vontade de rir à gargalhada, não fora a desgraça que assalta os cidadãos e que nem dá para chorar, pois os nossos olhos estão secos e os nossos punhos cerrados para manifestar a nossa fúria. Todos sentem na pele a submissão ao grande patronato, e por isso só podem exigir que o que quer que suceda a esta desgraça, só pode melhorar a sua situação. É necessário uma outra política virada para a melhoria das condições de vida dos cidadãos, e da promoção da cidadania, aonde os seus agentes tratem os cidadãos como pessoas de corpo inteiro, e não como alguém que pode ser enganado de qualquer maneira, pois situações como as que estamos a viver não podem voltar a acontecer. E tal só será conseguido se as reformas que a situação exige forem conduzidas, controladas e executadas pelos trabalhadores e por quem efectivamente os represente, para a satisfação dos seus interesses, sem qualquer ligação umbilical, ou de qualquer outro tipo, aos interesses exploradores. A este tema voltaremos.
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