In Memoriam Lourenço Bernardino
Conheci-o quando ele era presidente da Junta de Freguesia do Santo Condestável, e eu era membro da Direcção do Clube Nacional de Natação. Já lá vão uns bons anos. Na altura pareceu-me haver um mal entendido no que respeitava à postura da Direcção do Nacional no que dizia respeito ao seu relacionamento com o executivo camarário de Pedro Santana Lopes, no assunto quente da construção das novas instalações desportivas do Clube. Lourenço Bernardino recebeu-me e eu dei-lhe todas as explicações sobre a matéria em apreço, e que ele usou depois como achou mais curial.
Quando ele deixou de ser Presidente da Junta passámos a encontrar-nos no Centro Pedro Soares nos almoços que de vez em quando se realizam. E Lourenço Bernardino contribuía às vezes fazendo o almoço. Nessa altura no contacto que tive com ele pude constatar que era um camarada de grande firmeza, profundamente sintonizado com o querer deste grande colectivo que é o nosso Partido Comunista Português. E foi também aí que tive conhecimento da doença assassina que o roubou ao nosso convívio.
Na última vez que nos encontrámos, e quando já temíamos o pior, Lourenço Bernardino deu-me um grande abraço cheio de fraternidade comunista. Era como se me dissesse que embora ele estivesse por pouco, esperava que nós todos e eu em particular, continuássemos a luta da sua vida, por um Portugal mais próspero e sem exploração.
Aqui em Glasgow fui informado da sua morte física, porque camaradas como Lourenço Bernardino permanecem nos nossos corações, e as suas vidas são exemplo frutuoso para as lutas futuras, pequenas e grandes, que nos esperam. No fim de contas quando um camarada contra sua vontade nos abandona, outros prosseguirão a mesma luta, elevando bem alto a nossa bandeira. E muito há para fazer para erradicar a sociedade de classes, como afinal Lourenço Bernardino desejava.
Conheci-o quando ele era presidente da Junta de Freguesia do Santo Condestável, e eu era membro da Direcção do Clube Nacional de Natação. Já lá vão uns bons anos. Na altura pareceu-me haver um mal entendido no que respeitava à postura da Direcção do Nacional no que dizia respeito ao seu relacionamento com o executivo camarário de Pedro Santana Lopes, no assunto quente da construção das novas instalações desportivas do Clube. Lourenço Bernardino recebeu-me e eu dei-lhe todas as explicações sobre a matéria em apreço, e que ele usou depois como achou mais curial.
Quando ele deixou de ser Presidente da Junta passámos a encontrar-nos no Centro Pedro Soares nos almoços que de vez em quando se realizam. E Lourenço Bernardino contribuía às vezes fazendo o almoço. Nessa altura no contacto que tive com ele pude constatar que era um camarada de grande firmeza, profundamente sintonizado com o querer deste grande colectivo que é o nosso Partido Comunista Português. E foi também aí que tive conhecimento da doença assassina que o roubou ao nosso convívio.
Na última vez que nos encontrámos, e quando já temíamos o pior, Lourenço Bernardino deu-me um grande abraço cheio de fraternidade comunista. Era como se me dissesse que embora ele estivesse por pouco, esperava que nós todos e eu em particular, continuássemos a luta da sua vida, por um Portugal mais próspero e sem exploração.
Aqui em Glasgow fui informado da sua morte física, porque camaradas como Lourenço Bernardino permanecem nos nossos corações, e as suas vidas são exemplo frutuoso para as lutas futuras, pequenas e grandes, que nos esperam. No fim de contas quando um camarada contra sua vontade nos abandona, outros prosseguirão a mesma luta, elevando bem alto a nossa bandeira. E muito há para fazer para erradicar a sociedade de classes, como afinal Lourenço Bernardino desejava.
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